Postagens

Mostrando postagens de outubro, 2010

Aviso de Desistência

Belém, 19 de Outubro de 2010 Neném, Estou lhe devolvendo algumas coisas que você havia me emprestado, apesar de você ter me dito que não usava mais nenhuma delas. Devolvo-lhe seu tênis que muito me serviu, apesar de ter ficado grande no meu pé, uma camiseta que você havia deixado em casa há algum tempo, relutei em devolvê-la, pois queria ficar sentido o cheiro de seu perfume, mas só conseguia sentir cheiro de “Omo Multiação” e devolvo-lhe também aquele negócio que passa dados para o computador que não sei o nome, você deve saber afinal é sua área de trabalho. Estou lhe entregando de volta esses objetos porque já tenho lembranças demais suas, materiais e em pensamento, e elas só iriam abarrotar o meu acervo sentimental. O que queria verdadeiramente era estar produzindo lembranças ao seu lado ainda. E olha que já tentei de tudo, utilizei desde os recursos de comunicação mais comuns até os altamente tecnológicos: Internet, SMS, telepatia, sinal de fumaça, código Morse, transmissão via sat

Experiências de Círio

Outubro. Segundo domingo. Círio de Nazaré. Como não poderia deixar de ser, escreverei algumas experiências vividas nessa festa tão bonita. Em setembro mesmo já dá para sentir o clima do Círio. Indo para a Universidade em um dia desse mês, avistei em uma esquina do bairro da Cremação um homem carregando aquele mostruário de fitinhas de Nossa Senhora, de todas as cores, vendendo 5 unidades por 1 real, então percebi que os dias de festa, procissão e confraternização estavam próximos. Aproveitei inclusive, durante a viagem, para relembrar meus Círios memoráveis. Sempre participei das procissões com a minha família, lembro meus pais me levando para caminhar na Trasladação ainda criança, eu ia toda eufórica, roupa e sapatos novos, tínhamos horário certo para sair de casa, por volta das 17 horas. Como morei a maior parte da vida na mesma rua, andávamos seis quarteirões de casa a Avenida Nazaré. Até aí tudo bem, mas andar toda esta avenida, depois a Presidente Vargas e Boulevard Castilho Franç

Amizade

Estava navegando na Internet e entrei em um site sobre literatura, pois agora que acho que sou escritora, procuro por concursos literários para que eu possa participar com minhas histórias. Encontrei um concurso sobre a amizade, ou seja, eu tinha que enviar um texto sobre a amizade e o prêmio era um livro sobre amizade, enfim, tudo na base dessa relação. Para participar alguns pré-requisitos tinham que ser cumpridos: o texto devia conter 1000 caracteres e devia ser enviado até 10 de junho de 2010. Como sou prolixa e jamais iria conseguir escrever tão pouco e como já estava em agosto de 2010 e, portanto, havia perdido essa oportunidade, ficou somente a ideia de escrever algo sobre a amizade. Poderia aqui contar inúmeras histórias sobre episódios vivenciados com minhas amigas ou falar sobre o que entendo sobre essa relação, mas preferi escrever fazendo uma homenagem as minhas amigas e amigos, pois tenho abusado dos mesmos ultimamente. Aviso: não escreverei nomes ou atribuirei característ

Aviso

Gostaria de informa-lhes, caros leitores, que Alice se foi e achou melhor não se despedir porque é muito emotiva e quis evitar rios de lágrimas. Se foi porque o mundo real já não estava lhe dando muita diversão e a estava fazendo pensar muito, e de modo racional. Alice não gosta de pensar de forma racional, torna as coisas, os acontecimentos e as relações muito sérias, a seriedade tira a graça, o cômico e o belo da vida. Como não achava mais diversão, nossa personagem voltou para wonderland, portanto, de agora em diante escreverei em primeira pessoa. Mas não se preocupem, amigos leitores, não contarei histórias tristes e sem graça, tudo que quero é evitar a tristeza e o insosso da vida, no sentido metafórico da coisa, e literal também, porque comida sem sal é horrível! Espero que gostem. Abraços, Bárbara.