Quando as coisas acabam
Acabou Cordel Encantado! E tenho que confessar que fiquei muito triste pelo fim da novela que assistia praticamente todos os dias, comentava com os professores da escola e utilizava até em sala de aula. Voltava rapidinho da escola em que trabalho só pra acompanhar aquela trama que misturou contos de fadas, cangaço, messianismo, Shakespeare, Guimarães Rosa e Euclides da Cunha! Mas na verdade, o melhor de assistir a essa novela era a companhia: Matheus e Mariana. Assim como eu, eles voltavam ansiosos da escola em que estudam, correndo pelo corredor de casa, perguntando: “Babi, Babi, já começou Cordel?”, “me conta o que já aconteceu!”, “o Jesuíno já salvou a Açucena do Timóteo?”, daí logo começava a passar a abertura e a cantoria se iniciava: “(...) e os desatinoooos, também tivemos de vivê-los bem juntinhos, e os caminhos nos trouxeram para esse lugaaaaar, assim vamos ficaaaar (...)”. Todos os dias esse ritual se repetia. E todo fim de tarde era único, apesar de parecer igual. Daí, quand