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Mostrando postagens de abril, 2023

4 igrejas + 3 exposições = nossa própria tradição

Uma tradição da minha família é percorrer as sete igrejas na sexta-feira santa. Desde a infância fui iniciada pela minha mãe nessa tradição e acabei influenciando meu marido Fábio. Este ano de 2023 eu hesitei em ir, queria aproveitar o feriado para descansar, (professora sempre quer descansar), já era tarde, 11h da manhã, e eu ia criando várias desculpas para mim mesma, mas Fábio me convenceu a ir, pois ele é um homem de muita fé e além do mais, ele prometeu que faríamos o percurso de carro. E lá fomos nós dois juntos e sozinhos pela primeira vez. E inauguramos nossa própria tradição. Primeira parada: catedral da Sé. “Babi, vou rezar ali naquele banco”, “eu vou olhar Nossa Senhora das Dores”. A santa cercada de fiéis fazendo selfie. Uma mulher bateu no braço de outra, pois não queria que ela aparecesse na selfie dela, “te acalma, mana, é Páscoa”, reclamou a que pegou tapas. E eu fui logo rezar em outro lugar antes que eu pegasse uma tapa também. Segunda parada: Igreja de Santo Alexandr

Uma história para mais pessoas

Só quem utiliza Uber, sabe o desespero que é ter sua corrida cancelada quando se está atrasada para algum compromisso ou quando a vontade é de querer chegar logo em casa, depois de uma dia cansativo de trabalho. Ontem o desespero foi tanto que corri atrás do Uber, mas era o carro errado!  O primeiro motorista havia cancelado, o segundo demoraria 10 minutos para chegar e eu resolvi esperar, ainda mais depois da mensagem “estou chegando”. Que alívio! Dez minutos distraída no reels do Instagram ajudaria a passar o tempo. Porém, quem repentinamente passou rápido na minha frente foi o carro do uber. Cor, modelo e números finais da placa correspondiam com o carro que eu estava aguardando, mas ele continuou descendo rua abaixo e, aparentemente, me ignorando. Eu não pensei em outra coisa, enquanto escrevia ao motorista uma mensagem desesperada: “estou aqui”, “volte”, “você passou”, eu corria atrás do carro. Do alto de um prédio, um homem gritava pra mim: “é Uber? Ele não pode voltar nessa rua,