Babi quer ser escritora

Olá pessoal! Gostaria de comunicar-lhes que nossa querida amiga Alice está de volta! Portanto, eu saio de cena, até porque esse Blog já estava virando divã e os deixo na companhia das histórias de Alice. E já vou logo avisando, ela já chega aprontando, ou melhor, o destino já chega aprontando com a cara dela! Ha!Ha!Ha!Ha! Divirtam-se! Vou ficar nos bastidores. Beijos e Abraços a todos, Bárbara da Fonseca.

Tenho que confessar: já quero que 2011 termine. Desculpe aquelas pessoas que pensam de modo contrário, mas espero ansiosa pelo fim do ano. Não é pelo champagne, pelos fogos, festa, lentilha, uvas ou viagem, mas pelo cansaço. Esse ano me deu uma canseira... Segundo uma amiga, envelheci 40 anos. Capaz! Ao longo do ano, penso que as pessoas gastaram dinheiro, sola de sapato, roupa, água, luz, telefone, eu gastei energia. Mas isso não significa que fiquei rica ou que meus sapatos estão novos. Se bem que esperava ficar rica. Meu “ex” me disse que todas as suas antigas namoradas se deram bem na vida, financeiramente falando, depois que terminaram o relacionamento com ele, eu nem isso! Ou seja, fiquei sem namorado e sem dinheiro. Então nem adiantou terminar o namoro, não obtive nenhuma vantagem! Mas ainda assim ganhei algumas coisas esse ano: mais um diploma, uma “florbrinha”, uns quilos, uma barriguinha de chopp, uma declaração de amor, uma crônica a ser publicada, saúde, mais um grau de mio

Hoje amanheci "endubida" e descobri que não tem mais ninguém para cuidar de mim, a não ser eu mesma, e é claro o Matheus, que muito gentilmente me perguntou se estava gripada e tratou de buscar um remédio que "desendubisse" minhas narinas, mesmo fora da validade. Claro que não usei, mas ele não precisou saber disso. Somente agradeci, muito tocada por este gesto de um menino de 7 anos de idade. Há muito tempo tenho estado incomodada, internamente, com essa coisa de crescer, não longilineamente, até porque não passo mais desses 1,60m mal medidos, mas com o amadurecimento, psiquicamente falando. Falei pra minha terapeuta que há tempos tenho que fazer minhas coisas, meu almoço e resolver meus problemas sozinha, daí ela me disse: “isso é amadurecimento, Bárbara”. E quando digo há tempos não é exagero. Lembro-me que parte da minha infância ficava sozinha em casa pela manhã, isso quando a Dona Joana “Infantil” não ia pra lá tomar conta de mim, e eu já resolvia minhas coisa