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Pestana ou A Incrível História do Hotel que fazia engravidar

Há cerca de um ano, em uma viagem de fim de ano para comemorar ano novo e vida nova, engravidei de meu primeiro filho. Como todos sabem como se gera uma criança, não se torna necessário recorrer ao conto da cegonha, mas se faz necessário narrar sobre o contexto que contribuiu para o final da incrível história do hotel que fazia engravidar. Vigésimo primeiro andar, janela ampla, céu azul, oceano Atlântico, brisa do mar... Cama confortável, lençol de fio egípcio, luz natural, cortina entreaberta... Não necessariamente nesta ordem, era composto o cenário do hotel em que me hospedei para comemorar ano novo e vida nova, como já dito anteriormente, – e que seria muito mais nova do que eu poderia esperar – e que tornou a probabilidade de engravidar muito alta, na medida em que o clima natalino tropical de Réveillon e a falta do preservativo foram fatores preponderantes para a concepção do rebento libriano. Mais ou menos um ano depois, numa tarde na praia entre amigos, esperando o sunse

A banalização da tapa na cara

Distraída com uma das coisas mais importantes dentre aquelas menos importantes da vida, isto é, as novelas (da Globo), me dei conta de uma situação que já havia sido motivo de incômodo para uma amiga de visão e mentalidade mais perspicazes no que diz respeito as coisas mais importantes dentre aquelas menos importantes da vida: a banalização da tapa na cara. Independente do horário e gênero da novela, da faixa etária das personagens ou do nível de dramatização da cena, hoje em dia é fácil se deparar com uma tapa dado por um ator ou uma atriz naquele com quem encena, que pode ser seguido ou não por um revide; uma sequência de tapas numa mesma pessoa; um tapa em pensamento; e até autotapas, ou seja, aqueles dados em si próprio pelo ator em cena quando, geralmente, o mesmo se autocritica violentamente: “como eu sou idiota!”, “slapt”; “como eu fui burra”, “slapt”; e por aí vai. Os motivos para as tapas em série também são os mais variados, indo desde as clássicas questões novelísticas