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A banalização da tapa na cara

Distraída com uma das coisas mais importantes dentre aquelas menos importantes da vida, isto é, as novelas (da Globo), me dei conta de uma situação que já havia sido motivo de incômodo para uma amiga de visão e mentalidade mais perspicazes no que diz respeito as coisas mais importantes dentre aquelas menos importantes da vida: a banalização da tapa na cara. Independente do horário e gênero da novela, da faixa etária das personagens ou do nível de dramatização da cena, hoje em dia é fácil se deparar com uma tapa dado por um ator ou uma atriz naquele com quem encena, que pode ser seguido ou não por um revide; uma sequência de tapas numa mesma pessoa; um tapa em pensamento; e até autotapas, ou seja, aqueles dados em si próprio pelo ator em cena quando, geralmente, o mesmo se autocritica violentamente: “como eu sou idiota!”, “slapt”; “como eu fui burra”, “slapt”; e por aí vai. Os motivos para as tapas em série também são os mais variados, indo desde as clássicas questões novelísticas