Postagens

Mostrando postagens de julho, 2018

A gente não se acostuma

Há dois anos, minha irmã e sua família mudou-se de Belém, capital do Pará, para o interior de Pernambuco, uma cidade chamada Petrolândia (Petrolina? Não! Petrolândia!.), pois uma nova oportunidade surgida lá demandou este grande movimento espacial e emocional por parte deles. A própria cidade também já havia passado por um processo de mudança, ocorrida há 30 anos, quando a “Velha Cidade” foi inundada pelo rio São Francisco e uma “Nova Cidade” precisou ser construída, a qual procurou receber bem os novos moradores, também migrantes, afinal guardavam entre si esta identificação. Cidade pequena, localizada no sertão pernambucano, com uma população de pouco mais de 30 mil habitantes, distante mais de 400 km de Recife, a nova Petrolândia é a “capital pernambucana da coconicultura” e seu principal aconchego é o rio São Francisco, o Velho Chico, que corre às suas margens e trata de envolver com encantamento aqueles que ali chegam, distraindo-os das dores da saudade. Desde a mudança, e