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Mostrando postagens de julho, 2020

Não serviam mais mingau

Alice estava relutante em sair de casa, afinal a pandemia não terminou, mas diante do último acontecimento em que soube pedir (Car@ leitor@, volte uma crônica para entender), ela marcou uma consulta com o cardiologista. Ela se consultava com o mesmo médico desde que foi diagnosticada hipertensa e isso já fazia sete anos. Apesar de o consultório estar sempre cheio, o que implicava num tempo de espera maior, eles serviam mingau de tapioca para tentar aplacar aborrecimentos de certos (im)pacientes, ou mesmo a fome, que era o caso de Alice. Funcionava com ela. Esperando acerca de uma hora pelo atendimento, Alice levou um baita susto (quase um teste para cardíaco, com a permissão do trocadilho) quando uma funcionária da clínica saudou a todos ali presentes com um bom dia bem animado, estilo programa de auditório, seguiu presumindo que estavam todos bem (pouco provável pelo fato de estarem numa clínica de cardiologia) e pediu que levantassem e fizessem uma oração para Jesus, no que foi pront