Ainda acredito em Papai Noel
Eu gosto muito do Natal, das expectativas e manifestações de carinho geradas por ele: as confraternizações que reúnem amigos que não se vêem há pelo menos um ano; os abraços dados em encontros ocasionais nas ruas do comércio ou shopping centers da cidade; a arrecadação de brinquedos e alimentos em prol dos mais carentes. Os momentos de comprar os presentes também são ótimos, pois apesar do consumismo inerente, é sempre uma ocasião de reunir a família, assim como a noite do dia vinte e quatro de dezembro, que hoje em dia, em minha opinião, é muito mais expressiva que o próprio dia vinte e cinco. No entanto, em outro tempo, não muito distante, o dia 25 era mágico para mim e para qualquer outra criança que acreditasse em Papai Noel. Toda criança tem um brinquedo dos sonhos, aquele objeto que geralmente é o mais propagandeado pelos veículos de comunicação e é também muito caro para alguns pais pagarem, mas a criança nunca entende isso. O meu era a Ferrari da Barbie. Todos os anos, ao escre